Ali Smith
Acabei a minha primeira Ali Smith, "The Whole Story and other stories" (brigada Isabel!). E concordo contigo, "May" é o melhor. Pelo devir-árvore da personagem e até de quem a ama. Porque o que é amar senão devirmo-nos mutuamente (eu disse devirmo-nos, atenção aos trocadilhos:)? Ou o que é devirmo-nos (porque sempre que devimos aquilo em que devimos muda também) senão amar? De forma plana e imanente, indiferente ao prazer, simplesmente desejante (ai Deleuze, já me andas a dar a volta à cabeça rapaz!:).
Mas também "The start of things", o último conto, sobre como por vezes é tão pouco o que nos faz desistir, ou o que nos faz não desistir, do que é tudo para nós, o nosso amor. Match Point, como diria o parvo do Woody Allen.
E ainda todos os delirantes contos de livrarias, bibliotecas e livros.
Cómico, perturbador e comovente, e ainda com uma escrita muito própria - percebe-se os prémios.
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