Blog duma gaja... bem... esquisita, estranha, tarada:) Enfim... queer!

5.11.2006

Novo grupo lgbt

Olá a todos!
É com imenso prazer que vos anuncio o início do 1º Grupo Português de Intervenção Social GLBT com a intenção de ser o lugar de encontro de ex-Testemunhas de Jeová homossexuais.
Este é o endereço do site:http://intervencaosocial-glbtex-tj.com/
Agradecemos desde já a vossa colaboração na divulgação do projecto através da construção de um link.
Pelo GPIS - GLBT -ex- TJ
Ana Paula Moreira
(com um pedido de desculpas à Ana pela demora na divulgação - muito correio acumulado...)

6 Comments:

Blogger Siona said...

Olá, gostava de vos convidar a visitar o meu blog em http://FishSpeaker.blogspot.com, que abri recentemente. É sobre Transexualidade, e o objectivo é informar as pessoas Transexuais portuguesas (principalmente as MTF) das suas opções durante a transição, e dar a conhecer melhor a Transexualidade às pessoas não-Transexuais. Todas as sugestões de como eu possa melhorar o blog são benvindas!
Saudações queer a tod@s!

03:09

 
Blogger Anabela Rocha said...

É um óptimo blog, vão lá!

08:38

 
Blogger Unknown said...

Ex-Jeovás Gays?
E porque não um grupo de vejetarianos gays?
E um grupo de ex-benfiquistas gays?
E um grupo de jardineiros gays?
E um grupo de coleccionadores de carros antigos gays?
E um grupo de meterologistas gays?
E um grupo dos-que-só-gostam-de-azul gays?
E links para todos, pois claro, quantos mais grupos melhor, se possível com senhas e contra-senhas, reuniões secretas e odiozinhos de estimação.
O que é que aconteceu ao "todos diferentes todos iguais"?

09:14

 
Blogger Anabela Rocha said...

Ananini: as pessoas tentam fazer os grupos de que entendem terem necessidade; eles não surgem por decreto, nem por necessidade de criar divisões - pelo menos eu dou sempre esse benfício da dúvida às pessoas. E quem somos nós para censurar as necessidades de identificação e socialização dos outros?
Se o grupo efectivamente funcionar como grupo é porque existia dele uma necessidade; se não funcionar, não funcionou. Mas boicotar à partida estas iniciativas também não me parece que tenha qualquer utilidade.
Já sem falar que precisamos de diversidade dentro das nossas comunidades lgbti. Com urgência.

11:48

 
Blogger Unknown said...

Mas estas diversidades, enquanto compartimentos, são criadas fora da comunidade lgbti, ou melhor ainda, há mesmo uma comunidade lgbti? o que tenho sentido ao longo dos anos, é que o que há, é uma reprodução de organizações e modelos sociais, propulsionada por factores mais emotivos do que idealistas. criam-se quintas, quintais, tal como dentro da bigger picture que é administração pública se criam (para desgraça do país inteiro)quintas e balcões e varandins, onde as pessoas se namoram à distância, e onde se estende a roupa lavada consoante se gosta ou não do vizinho. Eu sei, é a humanidade, estúpida (eu-estúpida), mas chateia-me. Não há realmente um ideal, pois não? Há pessoas, pessoas como uma anabela rocha, que é um indivíduo, não é uma comunidade. Depois podemos ter a ideia que quando há outras pessoas à volta do indivíduo coerente e idealista, temos uma comunidade de gente coerente e idealista, mas não é assim, e não acredito que a sua experiência não confirme o que digo. Deixei de acreditar em grupos quando...nem sei se alguma vez acreditei, não me lembro. Mas são sempre os indivíduos que mudam o mundo, com actos extravagantes ou heróicos ou mesmo facínoras. E o indivíduo lúcido sabe que se é dono de uma experiência própria e rica, a riqueza está em partilhá-la com aqueles que a desconhecem, e não a manter fechada num círculo de laços afectivos ou seja lá o que for.
(peço desculpa se o tom cai na irritação, estou cansada e sem paciência para filtros)

15:59

 
Blogger Anabela Rocha said...

Ok, penso que estou a compreender o que diz. Mas, por um lado, dou muito mais importância a espaços de afirmação emotiva ou de criação de laços afectivos do que parece dar, principalmente em grupos de sociabilidade frágil, como os nossos. E, por outro lado, não faço assim uma distinção tão grande entre partilhar emotividades e partilhar ideais - em todo o tipo de construção política, de comunidades, de espaços públicos (acho que quando pensamos fazer uma das coisas estamos também a fazer a outra e vice-versa).
E penso também que os grupos têm uma dinâmica diferente da dos indivíduos, e que todas são necessárias - mesmo quando os grupos são "meros" grupos de sociabilidade (o que no caso dos grupos lgbti nunca é verdade, porque nós precisamos particularmente de sociabilidades para criar a tal massa crítica que não existe e que não permite que surjamos como comunidade tantas vezes quantas gostaríamos ou poderíamos; e também porque são lugares seguros).
Obrigada pela paciência que teve em expor as suas ideias - não me pareceu nada irritada; cansada sim, mas acontece a todos:)

06:18

 

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