Cursos a fechar?
Parece que vão deixar de ser apoiados pelo Estado cursos com menos de 20 alunos (por ano? por licenciatura? Provavelmente por ano).
Ora bem: em primeiro lugar o próprio Estado deveria apoiar a divulgação do interesse de determinados cursos, em termos da economia do país e da sua empregabilidade. Arriscamo-nos a ter áreas importantes nestes termos sem portugueses. Em segundo lugar, todos os cursos terão agora de promover, publicitar, as suas vantagens - é claro que aqui há cursos com graus de empregabilidade directa baixa (a maior parte das ciências sociais e humanas), mas para os quais se deve salvaguardar duas coisas: o apoio a projectos de investigação (que são uma das saídas) e das duas uma: ou permanece pelo menos um curso da área aberto em Portugal (agora avaliem e arranjem-se para seleccionar qual/onde), ou continuam a abrir em vários sítios, mas não todos os anos (digamos de dois em dois ou de três em três). O que não se pode é fechar completamente a possibilidade destas formações nos próximos anos em Portugal. Mas - e venham as pedras - também não pode de facto o Estado continuar a apoiar vários cursos em vários pontos do país que nada fazem para conquistarem mais alunos. Nas ciências sociais e humanas a falta de compromisso público dos nossos investigadores com a actualidade não é factor de somenos no desinteresse dos potenciais candidatos...
1 Comments:
Quais pedras?!... Eu mando-te é com flores... (sem malicia)
13:42
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