Blog duma gaja... bem... esquisita, estranha, tarada:) Enfim... queer!

6.26.2006

Por estes dias, já desisti de tentar fixar exactamente quando (é daquelas coisas que não entram...) faz 14 anos que morreu o meu pai.
Apesar da relação baseada no medo, no autoritarismo, no aprisionamento, no silêncio, e apesar da grande libertação que foi a sua morte para a vivência da minha liberdade, nomeadamente sexual, não consigo sequer começar a descrever as saudades que tenho dele - e hoje sei que sempre terei, parece que sempre mais...
"Saudades eternas", não é o que escrevem nas pedras? Pois, é isso mesmo que sentem os corações...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É eterna a saudade, é...
A que sinto pela minha mãe começou há 28 anos, pelo meu pai há 18 e pelo meu irmão há 13... E, é verdade, vão sendo sempre maiores. Os dias que lhes ficaram reservados no calendário são sempre sombrios. Mas... é essa saudade que nos afiança do amor que temos por eles.

03:34

 
Blogger Anabela Rocha said...

No meu caso, considerando a relação complicada que tinhamos, ainda bem que não é precisa a saudade para "afiançar" o tal amor e consigo encontrá-lo noutros episódios.

18:38

 

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