Equívocos
(e agora é quando eu escrevo uma série de disparates sobre coisas que não conheço)
Mas será que subestimou mesmo? A tal inflexão para o Real não é uma tentativa de pensar o encontro dos corpos? Para acabar por reconhecer que também nesse encontro se mantém a má nova (como lhe chama Álvares) da psicanálise: não há satisfação plena? Mesmo que esses corpos sejam feminino-maternos? E que, da mesma forma que o falo (androcêntrico, patriarcal) é apenas o significante de algo mais estrutural (a tal falta kantiana, a tal impossibilidade do absoluto), podendo esse significante ser outro, podendo o mito ser outro, também não há corpos, por mais femininos que sejam, que ultrapassem essa característica humana?
Posso estar a branquear o androcentrismo lacaniano mas as feministas foram também demasiado femealistas e maternalistas.
Por outro lado, a nova será assim tão má? Não me parece. A in(ex)-sistência do desejo, mesmo no sofrimento da sua não satisfação, et pour cause, é a pulsão da vida por excelência. Pelo menos, é assim que a minha identidade sexual vê a coisa:)))))
Por outro lado, a nova será assim tão má? Não me parece. A in(ex)-sistência do desejo, mesmo no sofrimento da sua não satisfação, et pour cause, é a pulsão da vida por excelência. Pelo menos, é assim que a minha identidade sexual vê a coisa:)))))
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