Tarantino
Teria de o ver uma segunda vez para confirmar o seguinte: que o filme, a própria câmara, divide o filme em duas partes. Na primeira as mulheres são vítimas, nomeadamente do olhar, e também do olhar da câmara (veja-se a quantidade de imagens de cus...); na segunda são agentes, no mínimo da acção (e teria de ver uma segunda vez para confirmar até que ponto é seu o olhar).
Este é um filme em que não faz mesmo nenhum sentido dizer "feminismos à parte, reparem ainda em...". Tal como no último Lynch, o feminismo está lá por todo o lado. Mas, se insistirem em serem ceguinhos, podem ainda delirar com os carros (lindos!!!!), os cus (curiosamente não tão jovens mas interessantes), as private/tarantino jokes, o próprio Tarantino (feiinho, tadinho:), e a transformação dum assassino num medricas:))). E a música, e as juke box, e o guarda-roupa, etc, etc.
Mas não subam demais as expectativas; os últimos eram de facto melhores - que é feito do cinema asiático neste?
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home