O cú, o centro da democracia
Anda por aí uma polémica de partir o côco a rir, sobre sexo anal. Talvez levante tanta celeuma porque nada como o ter cú nos iguala tanto; já Preciado dizia que ele era o "centro contra-sexual universal", ou seja, um dos elementos a partir dos quais é possível construir uma gramática corporal diferente, transistiva, fora dos centramentos fálicos.
A invisibilização do cú que todos temos e daquilo que com ele todos fazemos (todos os dias e minutos antes da morte), iguala-nos de tal forma que foi central nos discursos democráticos de autores como Sade e Pasolini.
Quanto ao resto, o meu preferido é este:) [uma vez que não há nada mais menos fálico e contra-porno como alguns vídeos queer que já aqui postei e que agora não encontro]
1 Comments:
minha querida anabela, de fato, só o cú importa. É a solução natural, em lugar da camisinha, para a explosão demográfica e para o cuidado com a AIDS. Enfim o cú não tem sexo - é universal!
com afeto
ruben
21:03
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