A solidão rural
Nem de propósito após a minha conversa com a Grace há alguns posts é agora começado a divulgar o estudo da Não Te Prives (que fez anos, parabéns!) e do Portugal Gay sobre homossexualidade em meios rurais, apontando, segundo dizem, para forte solidão.
É claro que, quer no meu caso quer no da Grace, há sempre o contraponto das pequenas e grandes cidades, no caso a Feira, Espinho e o Porto - mas não é a mesma coisa que viver lá...
E a suburbanidade rural também nada tem a ver com a suburbanidade citadina....
12 Comments:
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22:49
:) Grace: então e os amigos, não saõ umas velinhas nesse buraco?:)
Lembro-me de como foi bom passar a ter amigos com carro e que lá me vinham buscar para um cafézito.
Eu não tinha vizinhos nem cafés (frequentáveis) perto. Tu tens? Sempre é alguma coisa. Enfim, eu sei que há noites muito complicadas...Mas estamos aqui, né?:)
08:26
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15:02
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15:20
I get the picture Grace:(
Conselho: fazeres o teu próprio local de encontro, os teus amigos a toda a hora... aqui, na net. Demora um pouco mas eles aparecem:)
Não disseste que tens interesses numa área muito específica - arquitectura sustentável? Pois dedica-te a uma intervenção queer, pós-colonialista, nela - cria um espaço em português para ela na net. Por aí encontrarás os teus mais seguros amigos.
Um abraço
19:00
Andava por aqui a ler os vossos comentários e a saber que temos o país que temos... Quanto mais lia mais me lembrava desta letra dos Trovante:
Por mais que larguem os braços
Por mais que soltem amarras
E que se tapem as covas
Por mais que rasguem os quadros
Por mais que queimem as leis
E que os costumes esmoreçam
Por mais que arrasem as feras
E que os papões arrefeçam
E que as bruxas se convertam
Por mais que riam as caras
E que ternura se esqueça
Por mais que o amor prevaleça
Vocês
Fizeram os dias assim!
Não nos venham pedir contas
Não venham pôr-nos regras
Sabemos que os nossos dias
Não vão ser gastos assim!
Ah porra de país que insiste em ser infeliz, a viver a saudade do que já passou e não existe.
Grace, por vezes as cidades também são muito solitárias. Nestes meses que tenho passado a ver blog venho a descobrir que muitos daqueles que aqui dão a palavra ao coração, à sensibilidade, à amizade, noutra realidade têm "perfis" bem diferentes...
19:47
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20:45
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23:29
C_mim: o perigo cibernético de viver uma vida alheada do real social e corporal é duplo ou triplo para os lgbtis, porque para eles pode significar a fuga de muito mais do que significa para um hetero... Tem isso de bom e de arriscado, quando a vida "lá fora" em nada acompanha a vida "aqui"
Grace: Ora aí está, muito bem, muito bem!:)
08:24
Hum... Acho que fui mal intepretada...
Quando me referi a outros perfis, estou a generalizar.
O sistema social hoje obriga a muitos tenham mais do que 1 perfil.
E, por vezes, nada tem a haver com os seus afectos. Por vezes estar rodeado daqueles que conhecemos não significa que não se esteja, de facto, sozinho, muito só.
A única verdade em que eu acredito é que devemos ser felizes independentemente das opções que fazemos na vida. E todas as opções são válidas desde que haja respeito.
E lamento muito que a (i)moral social vigente, barroca e balofa domine e se sobreponha ao que é verdadeiramente real e importante.
Por vezes tento focar de uma forma ligeira esses temas no blog, porque eles têm dominado a minha vida no último ano e tem sido uma grande experiência de vida.
inté, fiquem bem.
13:58
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21:31
E bibam os gatos carago!:)
O meu também é uma doçurinha:)))
15:27
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